As Espiãs do Dia D foi o primeiro livro que li do escritor britânico Ken Follett. Escolhi esse livro porque gosto do tema, já escrevi aqui sobre vários livros que tem como tema a 2ª Guerra Mundial. Como ele estava associado ao dia D, me interessou ainda mais. Só para explicar um pouco mais o assunto do livro, o Dia D foi um dia muito importante para o final da 2ª Guerra Mundial. Soldados britânicos, franceses, americanos e canadenses, desembarcaram nas praias da Normandia e pegaram os soldados alemães de surpresa. Tudo isso aconteceu no dia 06 de junho de 1944. Apesar de tido batalhas muito sangrentas, foi crucial para a derrota alemã.
Nesse livro, Ken Follett explanou fatos do dia D com detalhes. É importante falar que esse livro é uma obra de ficção, baseado em fatos reais. Apesar disso, os personagens do livro não existiram. A protagonista foi baseada em uma agente secreta britânica, a oficial Pearl Witherington. Pearl lutou contra os nazistas durante a guerra, mas ela não foi enviada para a missão que Flick tem no livro. Apesar disso, ela teve grandes feitos, mas por ser mulher, não pode receber a Cruz Militar. Foi designada a ela uma medalha de civil, que ela recusou, afinal ela era uma agente militar e não uma civil.
O escritor se baseou na força e determinação dessa agente e de todas as mulheres que trabalharam e até perderam suas vidas para que o final da guerra chegasse.
Sinopse do livro As Espiãs do Dia D
Durante a 2ª Guerra Mundial, a França se encontra tomada pelas tropas de Hitler. Felicity Clairet, é uma oficial inglesa que trabalha junto a resistência francesa. Ela tem uma importante missão, que é destruir a central telefônica alemã que se encontra num palácio na pequena cidade de Sainte-Cécile, na França.
Porém, o palácio é altamente vigiado e o primeiro ataque falha, dizimando a equipe. Durante o ataque a vida de Felicity e Dieter, um oficial alemão, se cruzam. De volta a Londres, e com a sua credibilidade posta em questão por seus superiores, Flick, como Felicity é conhecida, tem uma ideia que pode ser sua última chance de ajudar a invasão das tropas aliadas. Essa invasão pode significar o fim da guerra. Ela forma uma equipe apenas de mulheres e disfarçadas, conseguem entrar no palácio. Ela luta para atingir seu objetivo, mesmo isso significando colocar sua vida e das outras 5 integrantes do grupo em risco.
Como foi a minha leitura
A narrativa é feita na 3ª pessoa. Os capítulos são curtos e alternam entre a visão de Felicity e de Dieter, um nazista. A história começa em maio de 1944, nos dias que antecederam o dia D. Num primeiro momento, o livro não me conquistou. Não conseguia me envolver com a estória e achei a leitura muito parada. Apesar disso, a escrita é clara e detalhada. Insisti mais um pouco e lá para o meio do livro, quando os dias foram passando na estória e novos fatos foram surgindo, ela começou a ficar interessante.
O entrelaçamento da vida de Flick e Dieter era instigante, principalmente quando o oficial alemão passou a perseguir a agente inglesa. Sempre deixava uma vontade de saber o que ia acontecer no próximo capítulo. Muitas vezes, por exemplo, eu não consegui fechar o livro e coloca-lo de lado. Quando Flick estava montando sua equipe de mulheres para a última tentativa de ataque, passamos a conhecer cada uma das mulheres e descobrir seus pontos fortes e suas fraquezas. A sensação que eu tinha era de: isso não vai dar certo! Mas só lendo até o final para descobrir se deu certo mesmo ou não. Foi curioso ver que mulheres também tiveram um papel muito importante para o fim da guerra. Apesar de não ser amplamente divulgado.
E claro, o livro é um romance, portanto, ele não falta. A estória do homem mal que também se apaixona e a mocinha que encontra seu grande amor estão presentes.
Leitura intensificada
Acredito que, a minha leitura se intensificou pois, entre os meses de leitura, visitei a Normandia. Pude também conhecer 5 praias onde aconteceram os principais desembarques do Dia D. Ao regressar, esse fato me deixou com mais vontade de saber qual seria o desfecho da equipe de Flick.
Gostei muito do livro As Espiãs do Dia D, e apesar do início arrastado, eu recomendo a leitura. Gostei da escrita de Ken Follett e já tenho outro livro dele na minha lista. O próximo livro escolhido é O buraco da agulha, o primeiro best seller do escritor, escrito em 1978.
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2 Comments
Silvana Aiala
12 de dezembro de 2018 at 12:46Recomendo fortemente a leitura da trilogia O Século, do mesmo autor. Melhor leitura dos meus 51 anos! Imperdível. Fiquei mais de um ano sem me interessar por outro livro de tão bom que esse é…
Aline Dota Naganawa
13 de dezembro de 2018 at 11:26Olá Silvana, já ouvi falar dessa trilogia. Está anotado aqui para ler também!
Obrigada 🙂